Seja bem vinda (o)!

Este blog é organizado com muito carinho e cuidado, espero que seja útil a você. As informações contidas nele tem caráter informativo e educacional e, de nenhuma forma devem ser utilizadas para auto-diagnóstico, auto-tratamento e auto-medicação. Quando houver dúvidas, um médico deverá ser consultado.
Fique a vontade para deixar seus comentários, depoimentos e opiniões.


13 de mar. de 2014

Marcha Mundial contra a endometriose


A marcha será realizada no dia 13 de março de 2014 em mais de 53 países simultaneamente.
Esse será o primeiro Million Women March for Endometriosis, um evento inédito idealizado pelo médico americano Camran Nezhat para chamar a atenção de nossos governantes e conscientizar a população sobre a doença.
No Brasil, a concentração principal será em Brasília, a marcha acontece também em São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Salvador e Cascavel.
Caroline Salazar, é a capitão da tropa no Brasil e criou um evento no facebook para que possamos postar informações sobre milhões de mulheres marchando contra a endometriose. Acessem o site oficial da Marcha no Brasil para mais informações: http://aendometrioseeeu.blogspot.com.br/p/marcha-mundial.html

11 de jan. de 2014

Programa Bayer para você!



Olá meninas! Hoje vim dar uma dica de economia para quem está fazendo uso do Allurene.
A Bayer tem um programa de descontos em medicamentos, para se beneficiar é preciso cadastrar-se no site do fabricante. É muito simples e fácil.
Aqui em minha cidade o medicamento custa R$205,00 e com o programa passei a pagar R$165,00. Já ajuda não acham?
Para se cadastrar clique aqui e siga os passos do site.

28 de out. de 2013

ALLURENE: saiba mais sobre esse medicamento que pretende acabar com os sintomas desagradáveis da endometriose!

Olá pessoal! Recentemente iniciei o tratamento com o Allurene e resolvi compartilhar com vocês o que aprendi e o que estou achando desse medicamento. Vamos lá....
                                                       
O medicamento é da fabricante Bayer, é comercializado na Europa pelo nome de Visanne, aqui no Brasil a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovou o medicamento com o nome Allurene.

Allurene é indicado especificamente para o tratamento da endometriose. Sua ingestão diária leva a redução do endométrio, e consequentemente, deve ocorrer a diminuição dos sintomas associados a essa doença, como por exemplo, a dor pélvica que conhecemos muito bem.
Cada comprimido contém 2 mg de dienogeste, um progestogênio (composto sintético com efeito similar ao da progesterona) que suprime os efeitos do estradiol no tecido endometrial. Com isso, inibe-se a ovulação, reduzindo a atividade do ovário e há diminuição dos níveis de estrógeno, hormônio estimulante do endométrio. "No ciclo hormonal da mulher, o estrógeno aumenta o endométrio. A progesterona tem um efeito inverso. No caso da endometriose, se dermos progesterona ou diminuirmos o estrógeno, estaremos, possivelmente, controlando a doença", afirmou o ginecologista Carlos Alberto Petta – vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva –, durante coletiva de imprensa promovida pela Bayer, em São Paulo.

Vamos entender melhor?
Em palavras mais simples, ditas por Theo van der Loo, presidente da Bayer no Brasil: "... é o estrógeno que alimenta a endometriose. E, com esse hormônio sintético de progestina, as lesões não recebem mais o alimento e morrem de fome”.

A Bayer deixa claro que Allurene não é um medicamento contraceptivo, para evitar a gravidez durante o tratamento é recomendável a utilização de um método contraceptivo não hormonal. Apesar de os trabalhos mostrarem que ele inibe a ovulação, os estudos não foram suficientes para afirmar que também age como método contraceptivo. Carlos Petta, por sua vez, acredita que a chance de a mulher engravidar utilizando Allurene é a mesma comparada ao uso de uma pílula aprovada como anticoncepcional. "As taxas de ovulação com o Allurene são iguais ou menores às dos contraceptivos que conhecemos. Apenas não está aprovado como um anticoncepcional, porque, para isso, são necessários estudos específicos", argumenta. 

Vamos aos efeitos colaterais... 
Segundo a fabricante, Allurene pode apresentar um período chamado de adaptação, que na maioria das vezes dura de três a quatro meses, neste período pode ocorrer sintomas como: dor de cabeça, desconforto nos seios, alteração do sangramento menstrual.
Estou fazendo uso do medicamento a apenas 17 dias, ainda não tive nenhum efeito colateral, mas terei um longo período pela frente, pois farei uso do medicamento por seis meses, prometo voltar e contar a vocês qualquer sintoma.

Espero ter ajudado a esclarecer suas dúvidas! 
Deixo aqui para vocês alguns links para que possam ler mais sobre o assunto: http://www.portalcomunidadevip.com.br/artigos/index/id/2268-novidade-contra-a-endometriose


16 de nov. de 2011

Testemunho: A endometriose na minha vida.

Descobri que tinha endometriose aos 22 anos e confesso a vocês que senti um alívio enorme, lembro-me que o primeiro pensamento que veio a minha cabeça foi: “Graças a Deus, eu realmente estou doente!”
Não pensem que estava ficando doida, muito pelo contrário, na verdade estava constatando a minha lucidez. Vou explicar o porquê.
Menstruei aos treze anos e conheci uma companheira que iria me acompanhar por algum tempo, o seu nome era Cólica. Além disso, a famosa TPM também não me largou, grudou em mim como se fossemos amigas inseparáveis.
As pessoas, que conviviam comigo, reparavam a minha irritação e mau humor e às vezes chegavam a fazer comentários, o que é claro me deixava ainda mais irritada. Aliás, aproveito para deixar aqui minha dica: Nunca, jamais, digam a uma mulher com TPM que ela está com TPM, não sei o que acontece, mas essa frase tem grande poder de agravar ainda mais o nosso estado de ira e, consequentemente, haverá briga na certa.
Minha mãe, percebendo minha irritação e minha dor com as cólicas no período menstrual, me levou ao ginecologista. Ele por sua vez, pediu que eu tomasse um chazinho de camomila para relaxar, pois ainda era muito nova e teria muitas menstruações pela frente...
Entendi, então, que o período menstrual seria a minha sina e resolvi suportar a visita, ou melhor, a hospedagem de minha companheira Cólica por cinco dias ao mês. Afinal, todas nós mulheres, carregamos esse fardo. Mas, com o tempo sua companhia tornou-se indesejada, e acredite, ela começou a me visitar fora dos períodos menstruais, chegava sem avisar e instalava-se sem convite. Em pouco tempo ela veio para ficar e fez de mim sua morada.
Em 2002, depois de muito pedir ao médico, fiz minha primeira ultrassonografia pélvica, e segundo o resultado, estava tudo normal para a minha idade e fase do ciclo menstrual. Em 2006, repeti o exame a pedido do mesmo médico e, novamente, o resultado foi o mesmo.
As dores foram só piorando, além de minha companheira inseparável, a Cólica, passei a sentir fortes dores de cabeça, nas pernas, insuportáveis dores na coluna; na altura dos rins. E, estranhamente, tudo o que eu comia parecia me fazer mal, tinha desconforto abdominal, enjôos e náuseas. O cheiro do café, perfumes, xampus e cremes dentais me deixavam enojada.
Decidi, então, procurar médicos de outras especialidades. Realizei vários exames, como RX da coluna, ultrassonografia dos rins, etc. Mas, claro, estava tudo normal e os médicos não conseguiam descobrir o motivo de tantas dores. A única coisa que descobri era que estava com anemia, o que não me surpreendeu, pois eu havia emagrecido consideravelmente nos últimos meses. Um amigo chegou a dizer-me que eu estava como a “capa do Batman”, acreditam nisso?
Em 2008, fui trabalhar fora de minha cidade e lá as coisas se agravaram. As dores que eu já sentia, tornaram-se insuportáveis, passei a ter dores ao evacuar, minha perna direita parecia não me obedecer e tinha desmaios frequentes. Com isso, tomava analgésicos, de duas em duas horas, para aliviar as dores. Por indicação de uma amiga, resolvi marcar consulta com um ginecologista na cidade de Orlândia. Era minha última tentativa, eu já estava cansada de ir a tantos médicos e escutar que eu não tinha nada.
Comentei com meu marido, que na época era meu namorado, que se esse médico dissesse que eu não tinha nada ia procurar um hospital psiquiátrico ou um centro de macumba... Imaginem só o tamanho de meu desespero!
Mas, graças a Deus, na consulta o médico desconfiou logo que algo estava errado. Por isso, pediu uma ultrassonografia pélvica de emergência. Foi então que descobri que estava com dois tumores alojados nos ovários. Um de três centímetros de um lado e um de sete centímetros de outro. O médico, em sua infinita bondade e paciência, me alertou que poderia ser Endometriose, me explicou do que se tratava e disse que não havia outro tratamento naquele momento se não a cirurgia. Foi exatamente nesse momento que pensei na frase que escrevi no inicio desse relato... “Graças a Deus, eu realmente estou doente!”
Lembro-me que era uma sexta-feira, ele pediu para que eu fosse para a casa, conversasse com a minha família, pensasse se realmente gostaria de fazer a cirurgia com ele ou procurar a opinião de outro profissional. Não havia dúvida, eu não estava ali por acaso, já havia passado por várioooosss médicos e nada.... Com certeza ele faria minha cirurgia.
No domingo, minha companheira cólica parecia estar com muita raiva de mim, me fez sofrer muito, já não suportava mais a dor. Tudo em mim parecia doer, tudo me fazia passar mal. Então, meu pai decidiu ligar para o médico de Orlândia e pedir orientação sobre o que deveria ser feito. Ele pediu para que meu pai me levasse para Orlândia na segunda-feira cedo. E assim aconteceu, consultei as 10h00 e adivinha o que aconteceu depois? As 11h30 eu já estava no centro cirúrgico. Foi um susto para todos, inclusive para mim, mas foi na hora de Deus, por isso tudo deu certo.
Após uma semana recebi alta e voltei para Franca. Depois de um tempo chegou o resultado da biopsia, estava confirmada a Endometriose.
Começava agora o tratamento, ia a Orlândia uma vez ao mês (durante três meses) para tomar a famosa “Zoladex”. Foi bom acompanhar minha mãe na menopausa durante um tempo, com aqueles calorões!!!
Acabaram-se as dores, mandei minha companheira cólica para a China! E ela que não me apareça por aqui! Sei que não estou curada, já que a Endometriose é uma doença crônica, mas aprendi que é possível viver com ela normalmente. Sei que sempre haverá a luta, mas não desisto. De seis em seis meses repito os exames, todos os anos volto em Orlândia, pois ainda não encontrei um médico aqui na minha cidade que “trate de endometriose”. Hoje tomo pílula todos os dias sem intervalo para não menstruar, não sei quais minhas reais chances de engravidar. Mas vivo feliz e sem dores.



14 de set. de 2011

Saiu na mídia

Nesse espaço postarei entrevistas, comentários, reportagens, notícias, e tudo o que rolar na mídia.


  • A Rede Globo exibiu no final de 2009 e início de 2010, a novela "Viver a vida". Após cada capítulo havia um depoimento de superação de pessoas comuns. Dentre eles, há a história de Patrícia Luques, uma mulher que tem endometriose e que superou muitos problemas por conta disso. Desses depoimentos a Globo fez um Portal da Superação, onde é possível ler a história de Patrícia.
  • Durante o mês de junho e julho será realizada a Campanha de Endometriose 2011. Será patrocinada pelo  Instituto MovEndo, com o objetivo de esclarecer a população sobre a doença. O filme com a atriz Debora Bloch, madrinha da Campanha deste ano, chamando a atenção para o problema, será veículado na TV.

  • O Bem Estar exibiu dia 13 de setembro de 2011 um programa sobre cólicas. Nele o Doutor José Bento, ginecologista e consultor do programa, alerta que a cólica menstrual pode ser um sinal de endometriose. Confira o vídeo e veja a explicação sobre a doença dada pelo médico.
  • No site Globo.tv há uma reportagem com o Doutor  Sidney Pearce, muito interessante, simples e clara, em que ele explica o que é endometriose e tira dúvidas dos telespectadores. Suas dúvidas podem estar aqui! Clique no link e assista o vídeo, vale a pena, são apenas 4:38 minutos.


  • O Fantástico ganhou o meu respeito ao exibir o novo quadro "Mulher, saúde íntima". Nele o Doutor Drauzio Varella explica de maneira muito clara, confesso que para mim até emocionante (já que vi minha história na vida daquelas mulheres), o que é a endometriose.

Ficou curiosa? Que bom! Vale muito a pena assistir!


http://g1.globo.com/fantastico/quadros/mulher-saude-intima/noticia/2013/12/endometriose-atinge-10-das-brasileiras-em-idade-reprodutiva.html


  • A edição de 03 de maio de 2014 do Jornal Nacional anunciou uma nova técnica de diagnóstico para a endometriose. O novo método é referência mundial para a doença e promete não ser mais preciso fazer a videolaparoscopia. A notícia boa é que o assunto atraiu médicos de todas as partes do mundo para o Congresso Mundial sobre Endometriose, que aconteceu em São Paulo, ou seja, para nós que temos a endo já é uma vitória, já que até pouco tempo atrás nem se ouvia falar sobre a doença, em contrapartida, a notícia ruim é que, apesar do método ter sido desenvolvido no Brasil e estar servindo de referência mundial, não faz parte dos procedimentos feitos pelo SUS, e sinceramente, acredito que também não fará nem para convênios médicos, já que  a própria vídeo é difícil de conseguir, mesmo que pelo convênio. Confira a reportagem clicando aqui.









13 de set. de 2011

Tem tratamento?

A endometriose não tem cura, mas com o tratamento é possível aliviar os sintomas da doença.

O tratamento pode ser Clínico ou Cirúrgico, dependerá do grau da doença e também da idade da mulher.
  • Tratamento Clínico: São utilizados nesta forma de tratamento os antiinflamatórios não hormonais, os anticoncepcionais orais combinados ou só com progesterona, o DIU ou implante medicados com progesterona, os contraceptivos injetáveis, ou ainda progesterona administrada na segunda fase do ciclo menstrual.
  • Tratamento Cirúrgico: Laparoscopia. A cirurgia é indicada para as pacientes que não apresentem melhora do sintoma clínico após pelo menos 6 meses de tratamento clínico na ausência de suspeita de doença avançada ou naquelas mulheres com suspeita de doença avançada.
Atenção: Lembre-se que só o médico é capaz de diagnosticar e tratar adequadamente a endometriose.